XCII

O adormecer outra vez me arrebata
E me atira úmida sob tuas falésias de pedra.
Ondas selvagens que gritam
Num coro constante de inquietas vozes
São as mesmas que apagam, silenciosa 
e suavemente, as palavras escritas na areia. 
E então, outra vez me encontro 
Muda de verbos, molhada de sons
Sob os teus abismos que tudo veem. 

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