Sóbrio de mim mesmo
Ébrio desperdício
Vivo, mas enfermo
Eu, do fim ao início
Começo e logo não vejo
Ardiloso artifício
Termino e nunca começo
Beira do precipício.
Ébrio desperdício
Vivo, mas enfermo
Eu, do fim ao início
Começo e logo não vejo
Ardiloso artifício
Termino e nunca começo
Beira do precipício.
Por um dia
Ou por uma noite
Seria quem tanto
Conhece
Por dentro
Seria o que imagina,
E seria também
O que desconhece.
Se você fosse eu
Por mil anos
No espelho veria
Os seus próprios olhos
Castanhos
Se fosse o que não deseja
Seria o que não resiste
Se você fosse eu por um dia
Se fosse eu, quem seria?
A pergunta também pode ser: Quem seria, Ou quem teria sido? Se o tempo como um líquido denso Escorre por entre os meus dedos, A pergunta tam...