Me desfaço diante do espelho
Em pequenos e densos pedaços
Silencio a explosão
E logo muda, agora ensurdeço
Não sei se não falo ou não ouço
Não sei por que me fragmento
Não sei se já fui intocável
Não sei de mim, não sei
Meu corpo se vê e não entende
Meus olhos se buscam e não acham
Meu pensamento vaga
Sou só espirais de desejo
Sou inteira, mas desencontrada
Sou parte, sou tudo, sou nada.
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