Cada corpo parece um pedaço
E cada pedaço, metade de
mim.
Sujeito sem sexo,
Sem rima, sem nexo.
Um pobre ensaio
Da reflexa arte de manipular,
Câmara que se abre sem
segredos,
Para a metade mais cálida
Do meu infinito.
Noites de tormentas
reviradas
Num silêncio tão absoluto,
Que me confunde o
pensamento.
Abertos os olhos, enxergam o
nada
O fogo que consome a negra
luz
Da solidão.