Começa com a carne
Ardendo, pulsando;
Se espalha sob a pele
Que estremece e arrepia;
Abre espaço pelas veias
Fluindo constante
Como um rio de lava;
E chega ao epicentro
Que bate descompassado
Bêbado de desejo
Delirando em liberdade;
Então sobe
Contra a sua vontade
A antigir o firmamento
De tolas resoluções;
E padece
Num lindo cenário
Quieto e profundo
Como um rio represado.
LI
Violentamente
Foi a tragédia mais linda
Que eu já vi
Destruição supermassiva
Cálida entropia
Atirando em tua órbita
Tudo que restou de mim
L
preguiça existencial
a fome que alimenta
a inanição
a consciência livre
que limita o espírito
à atrofia
autofagia
autoflagelo
o niilismo puro
dos desesperados
pela vida
a fome que alimenta
a inanição
a consciência livre
que limita o espírito
à atrofia
autofagia
autoflagelo
o niilismo puro
dos desesperados
pela vida
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