Meus olhos tocam o chão
Queimando de saudade e desespero
Por tudo que teria sido
Em outro minuto de outro mundo
Joelhos frouxos em pernas trêmulas
Seguram o peso da resistência
O amargo jeito de não dizer
De não fazer.
Revivo a memória do toque,
Da simbiose em êxtase
E o meu corpo inteiro vibra
Como se já não me coubesse.