É difícil se esconder de si
E fugir do seu próprio destino
Se é que o destino existe
Se é que não são nossos passos
Que definem o nosso caminho
É duro só saber de si
Até o ponto em que se confunde
Até a hora em que se esvai
Toda e qualquer sobriedade;
Quando bêbada e estremecida
Não de algo tão vil quanto o mundo
Mas da doce e sutil nostalgia
Me desencontro em passados infinitos
Que nunca sequer existiram.
É estranho saber tão pouco
E ao mesmo tempo, entender tudo.
O que fazer quando nem de si é possível saber?
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