Às vezes as palavras brotam
Às vezes elas silenciam
Como se o peito alguma vez calasse
Mas nunca cala.
Tem dias que quero gritar
Tem dias que quero sumir
Como se a dor alguma vez partisse
Mas nunca parte.
O silêncio não me é estranho
Como no escuro assim
Tanto me conheço
A voz que me falta é vermelha
Latejante e úmida;
Covarde.
Se esconde em vez de se exibir
Pois se exibindo, existe
E existindo, choca!
Nenhum comentário:
Postar um comentário