Começa com a carne
Ardendo, pulsando;
Se espalha sob a pele
Que estremece e arrepia;
Abre espaço pelas veias
Fluindo constante
Como um rio de lava;
E chega ao epicentro
Que bate descompassado
Bêbado de desejo
Delirando em liberdade;
Então sobe
Contra a sua vontade
A antigir o firmamento
De tolas resoluções;
E padece
Num lindo cenário
Quieto e profundo
Como um rio represado.
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