Há dias em que peso
Como se numa amálgama densa
Estivesse presa
Pelo meu próprio centro de gravidade.
Como se numa amálgama densa
Estivesse presa
Pelo meu próprio centro de gravidade.
Quisera escrever como quem chora
Como quem transborda…
Quisera verter todo sal em palavra
Toda raiva em palavra
Toda dor em estrofe.
Quisera desaprender o silêncio
Flutuar na memória
Dançar na linguagem…
Quisera não ter um umbigo de chumbo.
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