O travo da boca reflete
O que se aprisiona no peito.
Não nomeio,
Não reflito,
Não entendo.
Há um poço que arde em mim.
Há um lodo de palavras cristalinas
Que escorregam cada vez mais fundo
Até emergir do outro lado,
No país das desmaravilhas.
Não vejo,
Não nego,
Não minto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário