Visto que me queira,
Como um sonâmbulo a suspirar
O embalo das visões noturnas
E os olhos de cigana errante.
O soluço antes sensível,
Ferve agora de ingratidão
E o meu prazer infindo se afoga
Onde não existe perdão ou paz.
Estranha solidão me ocorre
Desesperada de satisfação
Quando no rastro negro da madrugada
O silêncio invade a minha loucura.
Talvez se nunca mais tentasse
Mudar assim vil e incoerente,
O mundo aflito então se calasse
Nunca admirada compreensão.
Como um sonâmbulo a suspirar
O embalo das visões noturnas
E os olhos de cigana errante.
O soluço antes sensível,
Ferve agora de ingratidão
E o meu prazer infindo se afoga
Onde não existe perdão ou paz.
Estranha solidão me ocorre
Desesperada de satisfação
Quando no rastro negro da madrugada
O silêncio invade a minha loucura.
Talvez se nunca mais tentasse
Mudar assim vil e incoerente,
O mundo aflito então se calasse
Nunca admirada compreensão.