XXVI - Liberta Quae Sera Tamen











Trago em meu olhar
A utopia gravada a sangue,
A inocência do desespero,
O sabor amargo da desilusão.

Agrego em meu corpo marcado
A sede pura e insaciável,
A sentença cruel dos injustiçados,
O peso morto da inquietação.

Carrego pela saudade
O calor urgente da independência,
A sincera fuga da miséria eterna,
O mistério maldito da transformação.

Liberto pela tempestade
Os demônios revoltos da solidão,
A magia inútil da realidade
E os vícios fúteis do meu coração.

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