Tão
doces as memórias
De
momentos que nunca vivi
Preso
num cenário sem sentido
Que
me assombra em silêncio e torpor
Nem
mesmo por infindáveis segundos
Da
loucura esquecida me descuido,
Pois
que não há terapia ou remédio
No
mundo, para esse mal
Que
consome não o meu corpo,
Coberto
de escudo e mágoa,
Mas
a minha consciência
Cansada,
doente e fugaz
Ela,
que se esconde quando mais preciso,
Quando
nada de doce me resta
Senão
a rosa, ferida e usada
Pelos
espinhos que alimentou.
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